"Nós vimos os serviços piorarem dia a dia", disse Silva.
O presidente da Câmara Municipal, Demerson Dias (PSB), afirmou que "a população está sofrendo" com os problemas que afetam o transporte coletivo e apontou que houve diminuição do número de ônibus para o atendimento de passageiros durante a pandemia do coronavírus.
Ainda segundo Dias, a instauração da CPI para investigar o transporte coletivo atende a um "anseio da população".
De acordo com a Câmara Municipal, a CPI é composta pelos vereadores Izaque José da Silva (Patriota), como presidente, Enio Luiz Tenório Perrone (DEM), como relator, e Adão Batista da Silva (PSB), como membro.
Na semana passada, a Câmara Municipal havia aprovado um outro requerimento que pedia ao Poder Executivo uma intervenção administrativa na concessionária Prudente Urbano, mas a alternativa foi descartada pelo prefeito Nelson Roberto Bugalho (PSDB).
Outro lado
Em nota ao G1, a advogada Renata Moço, porta-voz da Prudente Urbano, afirmou que "a empresa se reserva no direito de se manifestar por escrito perante o município, se instada para tanto".
Já a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública (Semob), informou ao G1 que está à disposição da Câmara Municipal para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários a respeito do contrato de concessão do transporte coletivo.
"A administração vem exigindo o cumprimento integral por parte da concessionária, notificando a referida empresa quando se constatam eventuais irregularidades", pontuou o Poder Executivo ao G1.