Os consumidores de Presidente Prudente sentirão no bolso uma alta de preços nos supermercados. O IPT (Índice de Preços Toledo) aponta uma inflação de 4,34% no valor da cesta básica, em relação ao resultado da primeira quinzena do mês anterior. O consumidor que gastava R$ 948,56, para comprar a cesta básica, hoje gasta, em média, R$ 989,75. 

A pesquisa foi realizada em sete supermercados de Presidente Prudente, no dia 06 de outubro. 

O “grupo de higiene pessoal” apresentou uma inflação de 8,85%, destacando-se o papel higiênico (4 unidades 30m/folha simples), com acréscimo de 28,08%, e o sabonete (85-90g), com aumento de 8,78%. 

Seguindo a tendência de alta, o “grupo de alimentos” apresentou uma inflação de 4,18%, com destaque para a batata (kg), que teve aumento de 60,45%, e o tomate (kg), com alta de 34,91%. 

Por fim, o “grupo de artigos de limpeza” também apresentou uma inflação de 0,16%. O desinfetante (fragrância pinho/500ml), teve alta de 38,02%, e o detergente líquido (500ml), com acréscimo de 4,03%. 

Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns itens apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o creme dental (90g), que variou entre R$ 1,19 e R$ 4,39, resultando numa diferença de 268,91%, e a margarina (500g), que foi de R$ 3,39 para R$ 9,98, com uma diferença de 194,40%. 

A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 63%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 450,73. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 277,18, economizando assim, R$ 173,55. 

Sobre o IPT  

O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: 

O resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior. Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.