Após 75 dias de duração da quarta onda, a região de Presidente Prudente retomou a classificação de 'provável controle' da transmissão da covid-19 ao atingir índice de 0,99 nesta segunda-feira (1º).

A projeção feita pela Infotracker, plataforma desenvolvida pela USP e Unesp para o monitoramento da pandemia em todo o Estado de São Paulo, é de queda de novos casos e de óbitos durante a primeira semana de agosto.

Isso quer dizer que 100 contaminados com a doença transmitem para outras 99 pessoas. A taxa abaixo da linha de segurança não era vista desde o dia 14 de maio, quando o Oeste Paulista marcou 0,98.

O índice de contágio (RT) é importante para apontar quantas pessoas serão contaminadas por um infectado, além de auxiliar na projeção da velocidade de transmissão da doença. O número deve ficar abaixo de 1 por mais de 15 dias para que seja visualizada queda de novos casos.

A queda será mantida ao longo da semana, quando a taxa atingirá 0,96 no próximo domingo (7).

Projeção de novos casos e de óbitos

Atualmente, a plataforma aponta 1.096 pessoas com o vírus ativo em toda a região - quase 400 a menos em relação ao levantamento anterior.

Porém, o número não reflete a realidade devido a exames represados pelos municípios, ou por falha no sistema do Governo Federal, ou pela morosidade dos órgãos de Saúde locais.

É o caso da maior cidade do Oeste Paulista, com represamento de exames sem diagnósticos conhecidos desde o início da pandemia.

A projeção é de atingir 1.280 casos ativos nos próximos seis dias, ou seja, praticamente o mesmo número visto nos últimos sete dias.

Por fim, é previsto um óbito durante o período de medição - um a menos.

Queda em todo Estado

A situação segue parecida quando analisados os dados de todo o Estado de São Paulo. Atualmente, a taxa é de 1,18; ela deve cair para 1,03 no dia 7 de agosto.

Quase metade das regiões ainda têm índice acima do teto considerado de segurança em relação à disseminação do vírus, porém, com projeções de queda para os próximos dias.

As regiões mais críticas são: Campinas (1,25), São João da Boa Vista (1,24) e Barretos (1,22). Os menores índices são vistos nas regiões de Franca (0,96), Sorocaba (0,90) e Araraquara (0,81).