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Ato simbólico lembra os 56 anos da brutal morte do prefeito Florivaldo Leal, assassinado com golpes de cabo de picareta em Presidente Prudente

Publicada em 20/12/21 às 21:36h - 133 visualizações

por Por g1 Presidente Prudente


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 (Foto: Foto: Isabela Gomes/Secom)
A Prefeitura de Presidente Prudente (SP) realiza nesta terça-feira (21), às 17h, um ato simbólico para marcar o 56º aniversário de falecimento do ex-prefeito Florivaldo Leal, que dá nome ao Paço Municipal, a sede administrativa do Poder Executivo local.

A cerimônia ocorre em frente à estátua construída em homenagem ao político, na esquina entre a Avenida Coronel José Soares Marcondes e a Rua Tenente Nicolau Maffei, no Centro da cidade.

O dia 21 de dezembro de 1965 foi marcado por um dos episódios mais brutais da história de Presidente Prudente. Por volta das 17h30, o então prefeito Florivaldo Leal, quando se dirigia para a cerimônia de inauguração do Cine Ouro Branco, foi atacado em frente ao Paço Municipal por um servidor da Prefeitura.


Ele foi socorrido e levado ao então Hospital São Luiz, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte.

O crime causou na época enorme comoção na população devido à grande popularidade de Florivaldo Leal, um jovem político de apenas 36 anos.

O ex-prefeito é o patrono do Paço Municipal e tem uma estátua em sua homenagem localizada na frente da sede administrativa da Prefeitura.

Cabo de picareta
Florivaldo Leal foi assassinado por um funcionário da Prefeitura, que lhe desferiu golpes de um cabo de madeira de uma ferramenta conhecida como “picareta”.

O jornalista Altino Correia, de 87 anos, que cobriu o fato na época pela Rádio Presidente Venceslau AM, lembrou ao g1 detalhes da história que já tem quase seis décadas.

“O prefeito havia descido as escadarias e saído do antigo Paço Municipal, um prédio que era conhecido como ‘Gaiolão’, e dirigia-se ao seu carro para buscar a esposa, dona Dionísia, e juntos irem à inauguração do Cine Ouro Branco, quando foi atacado”, contou Correia.

Altino Correia salientou que o caso teve grande repercussão nacional na época, além do impacto local da morte do governante da cidade.

“Foi um fato que chamou a atenção de toda a comunidade. Todos sentiram os efeitos disso. Restaram a saudade e a memória”, pontuou o jornalista ao g1.
Anos mais tarde, Altino Correia também participou da cobertura jornalística do julgamento do assassino, no antigo Fórum de Presidente Prudente, ainda em um prédio no Centro da cidade, na esquina entre a Avenida Coronel José Soares Marcondes e a Rua Barão do Rio Branco, onde hoje funciona a Procuradoria do Estado de São Paulo. Na ocasião, o jornalista trabalhava na Rádio Presidente Prudente AM.

“O julgamento foi transmitido ao vivo pela rádio e a cidade parou para acompanhar o que estava acontecendo no Fórum. Esse conteúdo foi gravado em fita magnética e entregue ao acervo do Museu e Arquivo Histórico de Presidente Prudente. O réu foi condenado pelo crime, mas, devido à sua situação mental, acabou depois colocado em liberdade condicional. Posteriormente, ele morreu também assassinado”, citou Correia.



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