O Sindicato dos Bancários e Financiários de Presidente Prudente fez uma manifestação na manhã desta terça-feira (27) contra a privatização da Caixa Econômica Federal. O ato foi feito defronte à agência bancária na Avenida Coronel Marcondes, no Centro.

Os manifestantes fixaram um banner com as principais reivindicações da categoria, entre elas a de que são contrários à privatização, já que a Caixa Econômica Federal é o único banco 100% público do país. O sindicato utilizou um microfone para falar aos empregados e aos cidadãos que aguardavam na fila para receber o auxílio emergencial.

De acordo com Edmilson Trevizan, presidente do sindicato, os funcionários são contra a precarização do atendimento à população e reivindicam o pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).

Os trabalhadores ainda manifestaram contra a privatização, defenderam a Caixa pública e o financiamento à agricultura familiar e às micro e pequenas empresas, e pediram a vacinação contra a Covid-19 para todos.

Atualmente, conforme o sindicato, trabalham nas quatro agências de Presidente Prudente, cerca de 200 profissionais.

O presidente ainda falou à TV Fronteira que, caso não haja negociações, os trabalhadores irão entrar em greve.

A manifestação, chamada “estado de greve”, não interrompeu o funcionamento das quatro agências de Presidente Prudente. Os serviços seguiram sem interrupções devido ao pagamento do auxílio emergencial.

Por meio de nota, a Caixa Econômica Federal informou que está realizando a "maior operação de pagamento de benefícios sociais da história, com liberação do auxílio emergencial e bolsa família, além da prestação de diversos serviços essenciais".

"Cabe destacar que milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade serão atendidos na rede de varejo da Caixa ao longo desta semana. Por fim, a caixa reforça que participa de mesa permanente de negociação com as representações sindicais", afirmou a instituição.