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Levantamento aponta \"risco de surto\" de dengue em Prudente

Publicada em 24/03/21 às 22:05h - 164 visualizações

por Portal Prudentino


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 (Foto: Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
A cidade de Presidente Prudente está em risco de surto para dengue. É o que revela o primeiro levantamento do Índice Breteau realizado pela Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) este ano. 

Com base nos 3.817 imóveis visitados, o Índice Predial (IP) ficou em 5,4 e Índice Breteau (IB) em 6,9. Conforme os parâmetros, o risco de surto é considerado em números superiores a 4.

Áreas de maior risco

A área 6, onde foram trabalhados 353 imóveis, concentra os índices mais elevados, com IP em 7,08 e IB em 10,48. Esse setor é referente à região noroeste, que compreende bairros como Maré Mansa, Novo Bongiovani, Jardim Panorâmico, São Lucas, São Matheus e adjacências.

Em seguida, aparecem a área 4, composta por bairros da zona leste, com IP 6,78 e IB 7,34, área 5, na região centro-norte (São Judas, Aviação, Jardim Paulista, Maristela, entre outros) com índice predial em 6,76 e IB 9,74.

Em seguida, a área 3, onde o IP está em 6,14 e o IB em 8,49. Esta última região é formada por bairros da zona sul,como Jardim das Rosas, Cambuy, Vila Formosa, Bongiovani, entre outros.   

De acordo com a supervisora da VEM, Elaine Bertacco, será executado um trabalho de bloqueio em parceria com o Projeto Zeladoria, que tem realizado serviços de limpeza e manutenção em toda a cidade.

"As ações para reduzir esses índices serão planejadas, juntamente com as equipes da Sucen [Superintendência de Controle de Endemias], Estratégias de Saúde da Família e a Saúde como um todo, com apoio de outras secretarias", explica.

Casos confirmados

Até dia 18 de março, foram recebidas 1.239 notificações para casos de dengue em Prudente. Desse total, 184 foram confirmados, 497 descartados e ainda há 558 exames em análise. 

O município também possui dois casos positivos de chikungunya em 2021, sendo um autóctone e um importado.

Possível solução?

Em Adamantina, a Secretaria Municipal de Saúde firmou uma parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para o uso de partículas (cápsulas) naturais à base de amido de milho e óleo de tomilho. 

No momento em que entram em contato com a água que está presente em vasos, pneus, garrafas e entulhos, elas liberam os elementos que, aos poucos, combatem as larvas do mosquito Aedes Aegypti. Agora, o estudo científico será realizado em toda a cidade.

O trabalho mostra que a eficácia das partículas naturais atinge 95% no combate das larvas. "Por serem naturais, as partículas não oferecem risco à saúde humana", afirma o secretário de Saúde de Adamantina, Gustavo Taniguchi Rufino.

O município adquiriu 500 quilos do produto e as cápsulas duram cinco ciclos de chuvas. "Assim que tomamos conhecimento da pesquisa e de seus resultados fomos in loco checar as reais possibilidades de aplicá-lo em nosso município".

"Adamantina foi o primeiro município do Estado de São Paulo a colocar em prática o estudo. 



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