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Prefeitura de Presidente Prudente revê cronograma e já descarta conclusão da reforma do Camelódromo em 2020

Publicada em 23/11/20 às 20:04h - 403 visualizações

por Por G1 Presidente Prudente


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 (Foto: Foto: Marcos Sanches/Secom)
A Prefeitura de Presidente Prudente (SP) anunciou nesta segunda-feira (23) que não conseguirá entregar prontas as obras de revitalização do Camelódromo, na Praça da Bandeira, até o fim de 2020, conforme estava previsto pelo próprio Poder Executivo.

De acordo com a nota oficial encaminhada pelo governo municipal ao G1, a nova previsão é de entrega da reforma somente no “início de 2021".

"O Governo de Presidente Prudente esclarece que as obras do Camelódromo sofreram sucessivas intercorrências que culminaram com o atraso na sua conclusão”, salientou o Executivo.

“Entre essas ocorrências, estão o período de pelo menos três semanas para limpeza das toneladas de lixo e entulho deixadas no local pelos boxistas, antes de a obra ser iniciada efetivamente, atrasos decorrentes das chuvas em janeiro e fevereiro e, recentemente, a empresa responsável pela obra questionou a segurança da estrutura metálica que dá sustentação à cobertura do Camelódromo”, prosseguiu.
O município ressaltou que, “por precaução”, contratou um serviço especializado para averiguar a segurança da estrutura.

“Paralelamente, durante as obras de revitalização do Shopping Popular, constatou-se que a estrutura original dos boxes apresentava problemas que inviabilizavam a sua manutenção. Dessa forma, foi necessário realizar a construção de boxes de alvenaria, mediante processo licitatório já concluído”, complementou ao G1.


Ainda de acordo com a Prefeitura, “a combinação de todos esses fatores levou a adiar a reinauguração do Camelódromo para além do tempo previsto, com nova previsão de entrega para o início de 2021”.

O atraso
As obras de revitalização do Camelódromo tiveram início em janeiro deste ano e ainda seguem em andamento na Praça da Bandeira, no Centro de Presidente Prudente.

A projeção inicial era de término dos trabalhos no dia 6 de setembro, no entanto, o cronograma não foi cumprido e a Prefeitura mudou a previsão de conclusão dos serviços para "até o fim do ano".

As obras de revitalização do Camelódromo foram anunciadas pela Prefeitura em novembro de 2018, quando o Poder Executivo assinou contrato com a Caixa Econômica Federal para o financiamento do projeto.

O valor original do contrato assinado com a empresa Spalla Engenharia Eireli, de São Paulo (SP), era de R$ 2.956.042,05, mas recebeu um aditivo de R$ 356.163,59 e passou para R$ 3.312.205,64. A Prefeitura alegou ao G1 que o acréscimo ocorreu devido à necessidade de aumentar a área de boxes a ser coberta. Segundo o Executivo, com o aumento da área de cobertura, seria necessário adquirir mais pisos, tintas e estruturas metálicas, entre outros itens.

Em outubro, a Prefeitura assinou um outro contrato, de mais de R$ 1 milhão, com a empresa Center Serv Serviços de Locação de Mão de Obras Eireli, com sede em São Luís (MA), para a construção de módulos de 216 boxes de alvenaria no Shopping Popular.

O contrato da Prefeitura de Presidente Prudente com a empresa Center Serv Serviços de Locação de Mão de Obras Eireli tem o valor de R$ 1.023.486,23 e prevê a construção de módulos de boxes no Camelódromo.

Os outros 40 boxes que também integram o projeto de revitalização do Camelódromo já foram construídos pela própria Prefeitura, segundo o Executivo.

Os impactos do atraso
Em outubro, o G1 publicou uma reportagem especial que trazia relatos de boxistas do Camelódromo sobre os impactos do atraso nas obras de revitalização na vida dos trabalhadores.

A situação já estava difícil desde que os comerciantes foram remanejados da Praça da Bandeira para ocuparem outros locais provisoriamente durante a reforma. A maior parte dos boxistas se instalou no Terminal Urbano, enquanto outra parte foi para um shopping center, ambos também no Centro, alguns comerciantes ainda abriram um negócio próprio e outros passaram a comercializar seus produtos da própria casa.

De um jeito ou de outro, todos sentiram e ainda sentem os impactos que o atraso nas obras causou.



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