Em uma empresa que oferece serviço de limpeza profissional na região de Presidente Prudente, a procura entre março a julho aumentou cerca de 20%. Inicialmente, o serviço de sanitização era feito em casos pontuais e não fazia parte do portfólio.
Já o proprietário de uma outra empresa em Presidente Prudente, Leandro Senna, também constatou aumento na procura durante a quarentena, principalmente, por pessoas jurídicas. A pandemia, inclusive, fez com que ele passasse a oferecer a sanitização de ambientes.
"Esse serviço não era disponibilizado antes. Estou no ramo há seis anos e nunca tinha acontecido a solicitação da sanitização. Começamos a acompanhar a situação do países afetados pela pandemia antes do Brasil, que já passaram pelo pico, e começamos a tomar as providências para oferecer também", afirmou ao G1.
Foram providenciados máscaras adequadas e um outro tipo de macacão aos funcionários que realizam este serviço.
"De junho para cá, a demanda aumentou 100%. E acredito que deva aumentar ainda mais, principalmente, quando a região passar para a fase amarela. Mais setores vão estar autorizados a abrir e vai ter mais gente circulando. Os empresários devem pensar na segurança dos clientes como um diferencial competitivo", ressaltou Senna.
Ele acredita que a procura pelos serviços de limpeza e sanitização deve continuar em alta nos próximos meses.
Um dos sócios de uma empresa de dedetização em Presidente Prudente, Paulo César Pesente Araújo, contou ao G1 que começou a oferecer o serviço de sanitização na primeira quinzena de abril, depois que a equipe fez um curso de capacitação.
"O aparelho usado, que é o atomizador, a gente já tinha. Foi comprado o germicida. O atomizador faz a quebra das partículas do produto e solta uma névoa que cobre toda a superfície", explicou Araújo.
A procura pela sanitização começou em maio e tem sido feita em locais com bastante fluxo de pessoas, como empresas e condomínios. Ele falou ainda que o produto faz a desinfecção no momento da aplicação e que não há um efeito residual, ou seja, não dura por vários dias.
"É necessário que as pessoas continuem usando a máscara, álcool em gel, desinfectando os pés. É todo um conjunto", relatou Araújo.
Para ele, ter apostado em mais esse serviço está valendo a pena. "Tudo que vem para agregar na empresa é válido. Eu acredito que, nesse ano, a demanda continue", finalizou Araújo ao G1.
A assistente de escritório Jéssica Cristina Fioravante, que trabalha em uma unidade de uma seguradora em Presidente Prudente, afirmou ao G1 que a sanitização foi feita no local no mês passado. “Estávamos todos em home office e foi um critério colocado para retomar a atividade presencial. Trouxe mais segurança para todos”, disse.
Até o momento, Jéssica relatou que não houve casos confirmados ou suspeitos na unidade e que a sanitização foi uma medida preventiva. Além da sanitização, ela ainda falou que todo o espaço foi adaptado para se adequar às medidas de segurança.
“Foram colocadas as sinalizações no chão e nas mesas para manter o distanciamento. Tem um totem na entrada com álcool em gel. Também foi colocado um painel de acrílico para atendimento ao público, para que não tenha o contato direto”, explicou ao G1.