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Dificuldades não justificam má prestação do serviço, diz Prefeitura

Publicada em 29/04/20 às 07:46h - 153 visualizações

por ROGÉRIO MATIVE


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 (Foto: Sérgio Borges/NoFoco)
Desde o início da greve deflagrada pelos funcionários da Prudente Urbano, nas primeiras horas desta terça-feira (28), a Prefeitura de Presidente Prudente acompanha de perto a paralisação que afeta o transporte coletivo em 100%. Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas devido à pandemia, "isso não pode justificar a má prestação do serviço", segundo o Executivo.

Em nota enviada ao Portal, a Prefeitura afirma que mantém 'diálogo constante' com a concessionária para que ela cumpra 'rigorosamente' todas as exigências previstas em contrato. "A Prefeitura mantém diálogo constante com a concessionária de transporte coletivo que, como uma prestadora de serviços, tem de cumprir rigorosamente todas as exigências previstas em contrato", alega.

Segundo a Prefeitura, a empresa tem sido notificada a sanar eventuais irregularidades constatadas na prestação do serviço. "Já que este é o instrumento legal de que dispõe para cobrar o bom cumprimento do serviço", frisa.

Apesar da queda no número de passageiros e a redução da frota nas ruas devido o isolamento social durante a pandemia provocada pelo coronavírus, a Prefeitura diz que os percalços não  não justificam a má prestação do serviço ou descumprimento de contrato.

"A Administração municipal entende as dificuldades pelas quais a empresa vem passando e busca, na medida do possível, encontrar alternativas que minimizem os prejuízos e mantenham o serviço de transporte coletivo, como já divulgado pela imprensa, mas isso não pode justificar a má prestação do serviço ou descumprimento de contrato", finaliza.

Funcionários seguem de braços cruzados em frente à garagem da empresa |Foto: Sérgio Borges/Nofoco
 

Sem resposta

A reportagem entrou em contato com a empresa, porém, não obteve resposta até o momento.

Enxurrada de reclamações e pedidos negados

Desde que assumiu o novo contrato, em 2017, a Prudente Urbano - antiga Pruden Express - sofre uma enxurrada de reclamações de usuários devido a atrasos, linhas cortadas, ônibus com problemas de manutenção, superlotação, entre outros. Durante esse período, teve veículo incendiado após pane elétrica e quebra de eixo, com roda atingindo residência.

Desde então, a empresa e Prefeitura viraram alvos de cobranças dos vereadores, que chegaram a abrir uma Comissão Especial (CE). Porém, a investigação foi sufocada nos bastidores, sendo arquivada em seguida.

Em março, a empresa chegou a reconhecer as falhas na prestação de serviços durante audiência pública na Câmara Municipal. Na ocasião, cobrou da Prefeitura uma forma de subsidiar parte da operação.

Antes da quarentena, eram transportados 1,2 milhão de passageiros (rodagem de catraca), sendo que 765 mil pagavam a tarifa de R$ 4,25, enquanto que 467 mil passagens eram gratuitas (idosos, deficientes e estudantes).

Com a queda na arrecadação, a Prudente Urbano pediu isenção do pagamento de outorga, além do Imposto Sobre Serviços (ISS) por 90 dias. A primeira solicitação foi atendida pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

Já o segundo pedido foi travado pelos vereadores e o projeto protocolado pelo prefeito Nelson Bugalho (PSDB) não chegou a ser debatido em plenário.



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