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Funcionários da Prudente Urbano paralisam atividades após reduções de salário e vale-alimentação

Publicada em 28/04/20 às 09:55h - 230 visualizações

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A terça-feira (28) começou com paralisação dos funcionários da Prudente Urbano, empresa responsável pelo transporte coletivo em Presidente Prudente. Os trabalhadores se reuniram em frente à garagem e manifestam o descontentamento com reduções no salário e o vale-alimentação, bem como na perda da cesta básica.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo, Ozanir Gomes, conta que já houve uma redução de 25% do valor dos salários dos trabalhadores e que tentou conversar com a empresa, mas disseram que “receita perdida não volta atrás”, mas os funcionários dizem que o mês já trabalhado também sofreu interferência. Na ocasião, não foram debatidos ticket e cesta básica.

“Nós temos um acordo coletivo em vigência e no acordo esses direitos estão garantidos aos trabalhadores. Duas semanas depois desse corte dos 25% ela [empresa] veio com a notícia de que também não teria condições de pagar o ticket. Voltamos a conversar com ela e mudou de ideia, disse que ia dar R$ 150. O valor do ticket é R$ 500”, explicou o diretor.

O motorista José Carlos Araújo contou que seu cargo vai receber hoje da empresa cerca de R$ 500, R$ 600 brutos. “E essa redução drástica de 70% no nosso vale-refeição, além da cesta básica, ela não contribui muito para que o sustento da nossa família seja da maneira correta, condizente com o que a gente trabalha no nosso dia a dia”, declarou.

Desequilíbrio

A advogada e porta-voz da empresa, Renata Moço, disse à TV Fronteira, por telefone, que a Prudente Urbano “reputa a paralisação” e que ela é “abusiva”, pois o sindicato não organizou um plano de operação parcial, já que o serviço é essencial e tem caráter social.

Moço ainda explicou que reuniões foram feitas com o sindicato e o Ministério Público do Trabalho, mas que os funcionários recusaram as propostas da empresa, que acabou acatando uma contraproposta. Contudo, a paralisação foi feita mesmo assim.


A Prefeitura, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública (Semob), também foi notificada, ainda conforme a advogada, mas “nenhuma medida foi tomada pelo Poder Público”.

Segundo Moço, o contrato entre município e empresa “está desequilibrado diante da pandemia” e o Poder Executivo tem se mostrado omisso com relação ao transporte público e às solicitações da Prudente Urbano.

Exigências

A Semob, em nota à TV Fronteira, disse que vai verificar se alguma medida pode ser adotada pela Prefeitura diante da greve. Também informou que mantém diálogo com a empresa e que a Prudente Urbano deve cumprir as exigências previstas em contrato e que a tem notificado para sanar eventuais irregularidades

Ainda foi acrescentado pela Semob que as dificuldades que a empresa vem passando são compreendidas e que a secretaria busca, na medida do possível, encontrar alternativas que minimizem os prejuízos e mantenham o serviço de transporte coletivo, que deve ser prestado a contento e cumprindo o contrato.





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