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Estudo prevê pandemia mais forte no Interior de SP em três semanas

Publicada em 22/04/20 às 08:51h - 207 visualizações

por https://www.portalprudentino.com.br/


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 (Foto: (Foto: Arquivo/Unesp))
Uma pesquisa sobre a disseminação do novo coronavírus feita por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Presidente Prudente e Botucatu mostra que os casos da doença no interior paulista estão três semanas atrás dos números registrados na capital e em regiões metropolitanas como Campinas, Sorocaba e Baixada Santista.

“Graças ao isolamento feito em São Paulo, as cidades do interior estão três semanas atrás no número de casos. Então, não é hora de relaxar a quarentena. Estamos vivendo a maior calamidade pública desde a gripe espanhola”, diz o professor Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, da Faculdade de Medicina da Unesp em Botucatu e integrante do Centro de
Contingência do coronavírus em São Paulo.

Ele explica que cidades maiores têm uma maior responsabilidade, que é proteger as cidades pequenas da disseminação da Covid-19. “Municípios como Bauru, Araraquara, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto, entre outras, são importantes para deter o avanço do vírus”, afirma o professor.

Alerta

Fortaleza ressalta que o Oeste Paulista tem o maior número de idosos do Estado. “Essa é justamente a população mais frágil, mais suscetível, e a região está afastada dos grandes centros”, alerta.

Segundo o professor titular Raul Borges Guimarães, do departamento de Geografia da Unesp em Presidente Prudente, se por um lado a Capital concentra mais da metade dos casos no Estado, por outro o Interior enfrenta outro tipo de problema: menos acesso a hospitais e equipamentos. “Quem mora em uma cidade com zero casos e se desloca para um município maior para trabalhar, estudar ou fazer compras está ajudando a disseminar o vírus em sua cidade. Os municípios menores estão longe dos hospitais, com menos acesso a equipamentos”, destaca.

“As medidas tomadas até o momento mostram que o isolamento social está funcionando, está conseguindo frear o processo”, completa o professor.

Pesquisas estão em desenvolvimento sobre a atual situação da disseminação do novo coronavírus. Uma delas se concentra na análise de dados de redes sociais, e a outra na análise de dados de rumores. Em redes como o Twitter, a análise de postagens pode ajudar a encontrar possíveis novos focos de disseminação de Covid-19.

O mapeamento dos dados oficiais é um trabalho que envolve a checagem das bases de informação e elaboração de representações cartográficas tecnicamente mais adequadas.

Os tuítes são selecionados e analisados diariamente de acordo com a relevância para ajudar na busca por focos de contaminação, assim como os mapas temáticos permitem visualizar a distribuição espacial dos dados de localização das postagens.



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