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Após fuga de presos no Paraguai, divisas de SP com MS também são 'pontos sensíveis' e têm aumento no policiamento

Publicada em 21/01/20 às 22:24h - 182 visualizações

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O Oeste Paulista fica na divisa do Estado de São Paulo com os vizinhos Mato Grosso do Sul e Paraná e o policiamento da região de Presidente Prudente (SP) também está em alerta devido à fuga de dezenas de integrantes de uma facção criminosa do presídio de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. O trabalho preventivo da Polícia Militar do Estado de São Paulo foi reforçado em alguns pontos para que tais criminosos não tenham acesso à área.

Conforme informou ao G1 o capitão André Domingos Pereira, comandante da 2ª Companhia do 2º Batalhão da Polícia Militar Rodoviária, há um esforço conjunto de toda a Polícia Militar – nos segmentos Rodoviário, Territorial e Ambiental – fazendo o fechamento das divisas para evitar que os criminosos adentrem o Estado de São Paulo ou, se adentrarem, para identificá-los e detê-los.

“Houve o aumento do efetivo em locais específicos, principalmente em locais de divisas, como Presidente Epitácio, Paulicéia, Rosana e Florínea, onde são pontos sensíveis, inclusive com o apoio do Baep [Batalhão de Ações Especiais de Polícia] e do Canil”, declarou ao G1 o oficial.
Em caso de localização de algum dos indivíduos, haverá possivelmente seu encaminhamento para a Delegacia da Polícia Federal, para que seja verificado se será extraditado ou não para o Paraguai.

"É sempre bom salientar que a Polícia Militar em todas as suas unidades de policiamento está sempre atenta a tudo o que acontece e que pode afetar o Estado de São Paulo. Estamos sempre tentando antecipar qualquer ação criminosa que possa oferecer algum risco aqui no Estado”, salientou o capitão.
O oficial ainda ressaltou que, se a população quiser fazer alguma denúncia, existem disponíveis os telefones 190 e 181 (Disque Denúncia), para assim ser realizado o trabalho de recaptura.

O G1 solicitou informações à Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), que declarou estar "acompanhando as investigações".

Fuga
Na madrugada de domingo (20), 76 presos escaparam, possivelmente por um túnel, do presídio de Pedro Juan Caballero, que é uma cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS). Entre os fugitivos, 40 são brasileiros e 36 são paraguaios. Segundo o Ministério da Justiça do Paraguai, eles são integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Até a manhã desta segunda-feira (21), cinco foragidos haviam sido recapturados, sendo quatro homens do lado paraguaio da fronteira e um no brasileiro. As buscas continuam na região.

Sobe para 5 o número de recapturados após fuga de presídio no Paraguai
A prisão dos paraguaios Ronald Francisco Brítez López, Orlando Manuel Torres Verón e José Enrique Ullón Duarte aconteceu por volta de 23h30 (horário local) de segunda-feira (20) na cidade paraguaia de Concepción. Eles foram transferidos para Amambay, sede das investigações, de acordo com informações do "ABC Color".

Na segunda-feira (20), as autoridades paraguaias já tinham anunciado a prisão do também paraguaio Sabio Darío González Figueredo, que cumpria pena por roubo, estava escondido em uma casa no bairro de San Juan, próxima à penitenciária.

Horas antes, um fugitivo brasileiro tinha sido recapturado em Ponta Porã pelo Departamento de Operações da Fronteira (DOF). De acordo com o DOF, ele tem 30 anos, é de Imperatriz (MA) e cumpria pena no presídio regional por tráfico de drogas havia quatro anos.

Na lista de foragidos divulgada pelo Ministério da Justiça do Paraguai, estão o brasileiro Timóteo Ferreira, apontado como líder da facção dentro do presídio. Também estão seis supostos integrantes do grupo de matadores de aluguel "Minotauro", ligado ao narcotráfico. Eles atuam na fronteira e na semana passada buscavam deixar a prisão com uma ordem judicial.

Mobilização
Desde domingo (19), as autoridades mobilizaram as forças de segurança tanto no Paraguai como no Brasil. Três carros que teriam sido usados na fuga foram encontrados do lado brasileiro da fronteira.

De acordo com a polícia, os detentos saíram por um túnel cavado a partir do banheiro de uma das celas, que ficava no piso inferior do presídio. Porém, de acordo com a imprensa paraguaia, existe a suspeita de que presos tenham deixado a cadeia aos poucos ao longo da semana pelo portão da frente.

As autoridades paraguaias buscam esclarecer se houve algum tipo de colaboração da parte dos funcionários do presídio. Por isso, o diretor do presídio e 30 agentes carcerários e de segurança foram detidos e levados para prestar depoimento no Ministério Público do Paraguai. Porém, eles não se pronunciaram a respeito da fuga.

Crise na segurança
Ainda no domingo (19), a ministra da Justiça, Cecilia Perez, afirmou que sua pasta denunciou ao Ministério Público um suposto plano de fuga e pagamento de 80 mil dólares (mais de R$ 330 mil) por parte de integrantes da facção criminosa para os funcionários do presídio de Pedro Juan Caballero, de acordo com o jornal "La Nación". Ela chegou a colocar seu cargo à disposição, mas o presidente Mario Abdo Benitez não aceitou.

Na segunda-feira (20), o vice-ministro de Política Criminal do Paraguai, Hugo Volpe, renunciou por causa de suspeitas de corrupção.

Uma investigação feita por autoridades brasileiras aponta indícios de que fiscais e representantes do Ministério Público paraguaio estariam envolvidos em um esquema de corrupção, mas não está claro se o esquema estaria relacionado com a fuga de domingo (19).




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