O índice de uso do cinto de segurança entre motoristas e passageiros aumentou na malha rodoviária da região de Presidente Prudente, segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
No final de 2014, levantamento apurou que mais da metade dos ocupantes do banco traseiro não utilizava cinto de segurança.
Já em agosto deste ano, a pesquisa foi refeita e a atualização dos dados apurou que houve significativo aumento do uso do equipamento: 73% dos ocupantes do banco traseiro estavam usando corretamente o cinto no momento da abordagem dos pesquisadores.
A pesquisa abrange veículos de passeio e caminhões. “Avaliamos os resultados da primeira pesquisa e vimos a necessidade de intensificar as campanhas educativas, principalmente em relação ao cinto de segurança no banco de trás onde poucas pessoas viajavam com o equipamento”, diz a coordenadora de Segurança Viária da Artesp, Viviane Riveli.
“As pessoas têm uma falsa sensação de segurança de que o banco da frente protege o passageiro em caso de impacto. Também têm a percepção de que no banco traseiro não serão multadas pela dificuldade de fiscalização. Com isso, se arriscam muito, principalmente nas rodovias, onde a velocidade autorizada pode chegar a 120 km/h”, avalia Viviane.