A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) interditou nesta quinta-feira (13), por “condições ambientais inadequadas”, o aterro sanitário em valas do município de Sagres.
Através da Secretaria de Meio Ambiente, a Prefeitura esclareceu que o aterro era operado sem valas, pois já estava com sua vida útil esgotada.
O aterro tinha operações na modalidade de “alteamento”, o que era irregular, uma vez que o projeto inicial prevê valas para a disposição do lixo.
Após o reconhecimento do problema, foi dado início à compra de uma nova área (ao lado do aterro), em junho de 2017.
A desapropriação ocorreu de forma judicial pelo valor de R$ 60 mil com recursos próprios. Mas para o processo de desapropriação foi necessário um período de um ano e dois meses para a Prefeitura ser imitida na posse da nova área.
Após a imissão na posse da área, foi dado início ao licenciamento ambiental de ampliação do novo aterro, que ainda está em licença prévia, no aguardo de parecer do Comando da Aeronáutica (Comaer).
Entre as “soluções imediatas” para a questão, a Prefeitura decidiu suspender o recolhimento das podas de árvores por tempo indeterminado, já que não há local apropriado para o descarte dos resíduos.
Porém, a Prefeitura de Sagres pontuou que está em processo de obra para a instalação de um triturador de galhos, ao lado da construção do novo barracão da coleta seletiva.
Quanto ao lixo domiciliar, a Prefeitura informou que deve definir até esta sexta-feira (14) para qual aterro na região será encaminhado o material.
“Entretanto, a coleta se mantém normal”, garantiu o Poder Executivo.
Já o recolhimento de resíduos de construção civil, coleta seletiva de recicláveis, óleo de cozinha usado, pneus e eletrônicos segue normalmente.