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Centro de Controle de Zoonoses confirma mais 51 casos de leishmaniose canina em Presidente Prudente

Publicada em 14/08/18 às 09:13h - 372 visualizações

por g1.globo.com


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 (Foto: g1.globo.com)
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) divulgou nesta segunda-feira (13) a confirmação de mais 51 casos positivos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em Presidente Prudente.

São 47 autóctones (contraídos no próprio município) e quatro importados de outras localidades.

Com este novo balanço, a cidade soma agora 168 registros da doença neste ano – 160 autóctones e oito importados.

Entre os novos casos, oito foram detectados na Vila Geni e mais oito no Residencial Green Ville. Já no Residencial Monte Carlo foram cinco animais infectados. Conjunto Habitacional Ana Jacinta, Residencial Funada, Grupo Educacional Esquema, Jardim Paulista, Parque Shiraiwa, Jardim Everest, Jardim Santana, Conjunto Habitacional João Domingos Netto e Jardim Mediterrâneo tiveram dois registros cada.

Finalmente, os bairros Parque São Judas Tadeu, Jardim Vale Verde, Jardim Planaltina, Jardim Estoril, Jardim Humberto Salvador, Vila Mendes, Central Park II, Vila Iti, Parque Imperial, Jardim Iguaçu e Jardim Bongiovani registram um caso cada.

O CCZ reforça a importância das medidas de prevenção contra a leishmaniose visceral.

“Os cuidados devem ser direcionados ao combate do mosquito transmissor. Assim, devemos cuidar de nosso imóvel, mantendo rotina de limpeza, evitando o acúmulo de folhas, de frutas em decomposição, de fezes de animais e de sujeiras em geral. Árvores e vegetações devem ser podadas regularmente, já que o mosquito transmissor da leishmaniose mantém criadouros em locais sombreados, sem incidência solar, em que haja acúmulo de matéria orgânica”, explicou o gerente do órgão municipal, João Henrique Artero de Carvalho Leite.

A doença
A doença é causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos pelo mosquito-palha. Em estágio mais avançado, a doença causa inchaço do fígado e do baço, comprometendo o correto funcionamento do sistema hematológico, e pode atingir também a medula óssea.

Se não tratada, a leishmaniose pode levar à morte em 90% dos casos, segundo o Ministério da Saúde.


Pela convivência no ambiente doméstico, os cães são vistos como intermediários importantes da transmissão da leishmaniose visceral para humanos: o mosquito pica um animal contaminado e passa adiante o protozoário causador da doença ao picar outro animal ou uma pessoa.

Perda de peso, aparecimento de feridas ou descamações de pele, queda anormal de pelos, inchaço das pernas e sangramento do nariz são efeitos da leishmaniose visceral em cachorros. No entanto, a doença pode ser assintomática em muitos casos.

Diferentemente do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, que se reproduz em água limpa, o mosquito que transmite a leishmaniose prefere ambientes úmidos com farto material orgânico.

Há apenas um medicamento liberado pelo Ministério da Agricultura para o tratamento da leishmaniose visceral canina, porém, ele não é considerado 100% eficaz.

Embora reduza os sintomas no cão, o medicamento não elimina totalmente o protozoário, de forma que o animal continua sendo um repositório da doença.

O Ministério da Saúde está conduzindo pesquisas para avaliar a relação custo-efetividade do uso de coleiras repelentes como medida de controle.

A vacina preventiva, que pode ser aplicada somente em cães saudáveis, não entrou nas políticas do governo porque os estudos de eficácia foram considerados insuficientes.

A primeira vacina é aplicada em três doses, depois são necessários reforços anuais de aplicação única.

Prevenção
Apesar de ser grave, a leishmaniose visceral em humanos tem tratamento com medicação, mas não vacina.

O combate à doença passa pelo controle da proliferação do mosquito. A limpeza de material orgânico de jardins e a destinação correta do lixo são fundamentais.

Os usos de inseticidas e repelentes, bem como de telas milimetradas em portas e janelas, também são recomendados.



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