Os presídios do Rio de Janeiro registraram nos primeiros quatro meses deste ano uma morte de preso a cada dois dias, de acordo com levantamento da Defensoria Pública do Estado.
O Estadão, que divulgou os dados, afirma que a maioria das mortes ocorre em razão de doenças infecciosas, más condições de higiene e falta de profissionais de saúde nos complexos penais, de acordo com avaliação do órgão.
As mortes por doença superam, por exemplo, as decorrentes de violência entre detentos – de janeiro a abril deste ano, 55 internos morreram em unidades prisionais fluminenses.
O sistema penitenciário está desde fevereiro sob comando da intervenção federal na segurança pública. Atualmente, as pastas da Segurança Pública e Administração Penitenciária e o Corpo de Bombeiros estão sob a gestão do general Walter Braga Netto, interventor nomeado pelo presidente Michel Temer (MDB) no dia 16 de fevereiro.