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No Pará, Bolsonaro defende PM por massacre em Carajás.

Publicada em 16/07/18 às 09:20h - 394 visualizações

por oglobo.globo.com


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 (Foto: oglobo.globo.com)
RIO — Em agenda em Eldorado do Carajás, sudoeste do Pará, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) defendeu, nesta sexta-feira, policiais presos pela morte de 19 trabalhadores rurais sem-terra no massacre que marcou a região há 22 anos. A informação foi publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" deste sábado. Segundo Bolsonaro, "os policiais reagiram para não morrer".

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“Quem tinha que estar preso era o pessoal do MST (Movimento dos Sem Terra), gente canalha e vagabunda. Os policiais reagiram para não morrer”, declarou Bolsonaro, aplaudido por um grupo de policiais que acompanhava seu discurso, em frente a troncos de castanheiras queimados que marcam o local dos assassinatos.

O massacre de Eldorado do Carajás é o mais emblemático conflito pela posse de terras ocorrido no país. Em abril de 1996, 1,5 mil sem-terra, que marchavam em direção a Belém em um protesto contra a demora da desapropriação de terras, acamparam na rodovia PA-150, na altura de Eldorado de Carajás. A Polícia Militar foi acionada pelo então governador Almir Gabriel (PSDB) para desbloquear a via. Comandada pelo coronel Mário Pantoja, o major José Maria Oliveira e o capitão Raimundo Almendra, a tropa chegou no dia seguinte. Enquanto os sem-terra usavam paus e pedras para conter a ação dos PMs, os policiais revidaram com tiros. Além dos 19 mortos, o combate deixou mais de 60 feridos.

ACERVO O GLOBO: Eldorado de Carajás, o massacre dos sem-terra que chocou o Brasil e o mundo

Dos 155 policiais que participaram da ação, apenas Mário Pantoja e José Maria de Oliveira foram condenados e estão presos desde 2012. As penas superaram os 150 anos de prisão.

'PROGRESSO' A ALDEIAS

Na agenda de pré-candidato no Pará, Bolsonaro também prometeu que, se eleito, vai levar "progresso" a aldeias indígenas e permitir que quilombolas abram garimpo em terras demarcadas ou até mesmo que possam vendê-las.

— No meu governo, o progresso vai entrar nas terras indígenas, como vai entrar nos quilombolas também. O quilombola que quiser garimpar na sua terra, vai garimpar. Se quiser vender sua terra, vai vender também. O que a comunidade indígena quer é se integrar cada vez mais à nossa sociedade — afirmou a simpatizantes, em evento em Parauapebas.

Em abril, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de racismo contra quilombolas. Parte da denúncia é baseada nas declarações de Bolsonaro sobre uma comunidade quilombola. Uma das frases questionada é a que ele diz que visitou um quilombo e que os moradores de lá "não fazem nada" e "nem para procriador servem mais". A procuradora-geral considerou essa declaração "inaceitável".



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