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Na volta ao Camelódromo após reforma, boxistas terão de pagar ‘aluguel’ à Prefeitura

Publicada em 06/01/20 às 18:33h - 221 visualizações

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A Prefeitura de Presidente Prudente (SP) informou ao G1 na tarde desta segunda-feira (6) que após as obras de reforma na Praça da Bandeira, no Centro, os boxistas que retornarem ao Camelódromo deverão pagar uma taxa mensal como “aluguel” do espaço.

Até então, os boxistas não pagavam nenhum valor à Prefeitura para trabalhar no Camelódromo, já que desde o início do funcionamento do chamado Shopping Popular, em meados da década de 1990, nunca houve cobrança de taxa pelo Poder Executivo para a utilização dos espaços na Praça da Bandeira.

O Poder Executivo esclareceu que também serão exigidos dos comerciantes o cadastro como Microempreendedores Individuais (MEIs) e o alvará de funcionamento.

A previsão é de que a reforma do Camelódromo, iniciada nesta segunda-feira (6), tenha duração de oito meses, período após o qual 240 boxistas que estiverem regularizados junto à Prefeitura, de um total de 274 comerciantes que trabalhavam no Shopping Popular, terão a permissão para voltar a atuar na Praça da Bandeira revitalizada.

“Será elaborado um novo decreto com novas regras para os boxistas que retornarem ao Shopping Popular após as obras. Nele, estará contida a exigência de se tornarem MEIs (Microempreendedores Individuais), tenham alvarás de funcionamento e também deverão pagar uma taxa mensal como 'aluguel' do espaço, que é público”, informou a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).

Ainda conforme o Poder Executivo, o valor a ser cobrado dos boxistas não está definido, mas será compatível com o tamanho do boxe a ser ocupado por eles.

O pagamento de taxa à Prefeitura como contrapartida pelo uso de espaços públicos não é uma novidade em Presidente Prudente.

Atualmente, comerciantes que utilizam quiosques na Avenida 11 de Maio, no Parque do Povo, pagam uma taxa mensal ao Poder Executivo pelo uso do espaço público, como mostrou uma reportagem do G1 em novembro de 2019.

Os valores pagos pelos comerciantes no Parque do Povo variam de R$ 729,02 a R$ 2.673,97.

Reforma do Camelódromo
As obras de reforma do Camelódromo, na Praça da Bandeira, no Centro, tiveram início nesta segunda-feira (6). Todos os boxistas deixaram o local voluntariamente, atendendo à decisão judicial.

Segundo a Prefeitura, neste primeiro o dia, os trabalhos se concentram no cercamento e limpeza da área, visto que a saída dos lojistas deixou um rastro de sujeira por toda a praça.

Paralelamente, equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria do Meio Ambiente e de Organizações Não-governamentais (ONGs) voltadas ao bem-estar animal atuam na captura de cães e gatos que se abrigavam entre os boxes. Neste fim de semana, foram recolhidos nove animais e, na manhã desta segunda-feira (6), outro cão foi resgatado.

Conforme o veterinário do CCZ, Guilherme Kempe, os trabalhos agora são mais delicados, porque os filhotes que sobraram são ariscos e se escondem nos forros e bueiros.

De acordo com a Prefeitura, ao longo de toda a semana, essas equipes continuarão no local para resgatá-los, com auxílio de "gatoeiras".

A construtora também está orientada a capturá-los caso os encontrem durante as obras.

“Nossa atuação aqui é para que nenhum cão ou gato sofra qualquer ferimento durante o serviço. Assim que resgatados, eles são levados ao CCZ para tratamento e, em seguida, destinados à adoção”, declarou Kempe.

O presidente da Comissão de Defesa e Proteção Animal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Lucas Bressanin, tem acompanhado os trabalhos e mobilizado ONGs ligadas à causa para colaborar com a captura dos animais. “Estamos aqui para garantir que os animais tenham sua integridade e seu bem-estar preservados”, afirmou.

De acordo com Corrêa, 51 comerciantes irão ocupar espaços no Shopping Villa Romana, também no Centro da cidade, enquanto 41 decidiram trabalhar em suas residências, quatro boxistas vão para o estacionamento do Terminal Rodoviário, na Vila Nova, um deles optou em trabalhar na feira-livre e dois vão para o estacionamento do Estádio Municipal Caetano Peretti, na Vila Formosa.

O secretário ainda falou ao G1 que três boxistas desistiram da mudança, abrindo mão também de retornarem à Praça da Bandeira após a reforma.

A reforma do Camelódromo está orçada em R$ 2,9 milhões e os serviços ficam a cargo da empresa Spalla Engenharia Eireli, de São Paulo (SP), vencedora da licitação, com previsão de término em oito meses.



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