Cerca de 20 oficiais de Justiça compareceram nesta quinta-feira (19) à Praça da Bandeira, no Centro de Presidente Prudente (SP), para intimar os boxistas que trabalham no Camelódromo sobre a decisão da juíza auxiliar da Vara da Fazenda Pública, Cibele Carrasco Rainho Novo, que acolheu um pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e decretou a interdição do local, a partir do próximo dia 3 de janeiro de 2020.
O trabalho dos oficiais de Justiça contou com o apoio da Polícia Militar e não houve nenhuma anormalidade.
A interdição do Camelódromo foi decretada pela Justiça nesta quarta-feira (18), após um laudo elaborado pelo Corpo de Bombeiros apontar irregularidades nas condições de segurança do local.
Boxistas do Camelódromo recebem intimações da Justiça
Conforme um acordo firmado com o MPE e homologado pela Vara da Fazenda Pública em outubro passado, a Prefeitura de Presidente Prudente deve iniciar no dia 6 de janeiro de 2020 as obras de revitalização do Camelódromo, que serão executadas pela empresa Spalla Engenharia Eireli, de São Paulo (SP), contratada após licitação pelo valor de R$ 2,9 milhões.
Justiça acolhe pedido do MPE e decreta interdição do Camelódromo de Presidente Prudente
Após laudo apontar 'precariedade' na segurança do Camelódromo, MPE pede à Justiça interdição do espaço
A Prefeitura, ainda com base no mesmo acordo firmado com o MPE, previa a transferência temporária do Camelódromo para o Parque de Uso Múltiplo (PUM), enquanto estiverem em andamento as obras na Praça da Bandeira, mas uma liminar concedida na semana passada pela juíza da Vara da Infância e da Juventude, Flávia Alves Medeiros, com base em uma ação civil pública ajuizada pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, impediu essa mudança.
Com o objetivo de tentar derrubar a liminar, a Prefeitura entrou nesta semana, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), com um recurso de agravo de instrumento, que ainda não foi julgado.