A abertura ocorreu com a presença dos artistas e do curador, que realizaram um bate-papo com o público e, em seguida, percorreram as obras no bosque.
“A ideia é criar uma relação com o espaço, os espectadores e o tema, sem deixar de lado a liberdade poética dos criadores em levantar provocações artísticas com suas obras”, acrescenta o curador Fábio Delduque.
Por meio de trabalhos lúdicos e didáticos, o público é levado a refletir sobre o modelo de urbanização que vem se desenvolvendo ao longo dos anos e quais seriam as alternativas possíveis para que a cidade convivesse harmoniosamente com a sua natureza original.
O artista prudentino Gustavo Von Ha apresenta a instalação “Arqueologia Proibida”, composta por campos arqueológicos fictícios. A obra revela, através do olhar poético e também crítico de Von Ha, um pouco mais da história da cidade pelo viés de um artista local que circula e expõe suas obras em vários museus e galerias do mundo.
“Como a Água Anda”, obra da artista Stela Barbieri, simula, no bosque, um rio imaginário. É uma instalação lúdica, que permite que o público crie o fluxo das águas, manipulando canais, comportas e caixas d’água cenográficas, tornando-se parte integrante da obra e agente de transformações.
O ColetivoBijaRi mostra uma grande instalação luminosa no bosque de eucaliptos do Sesc, com sequências de luz inspiradas no movimento da água, e também dois trabalhos integrantes do projeto “Natureza Urbana”: “Carro Verde” e “Transcidade” são como praças e tem por suporte um veículo abandonado e pneus velhos que são transformados em jardins simbólicos.
O Sesc Thermas é aberto ao público e fica na Rua Alberto Peters, 111, no Jardim das Rosas.